Era como um sonho, nós estávamos juntas. Você corria atraz dos pássaros, e eu ficava apenas te fitando, você abria um doce sorriso e eu via o brilho que existia nos seus olhos. Me vi com uma vontade louca de correr pra te abraçar, e por um momento eu segui meu coração, chorei como se chora uma criança, e beijei sua testa:
- Eu vou cuidar de você, vou te proteger, nada poderá te machucar.
Você continuava sorrindo, como se sorrir fosse afastar toda tristeza do meu coração. Comecei a contar tudo que sofri com a sua ausência. Te observava. Você tentava não lembrar do passado, ficava imaginando coisas e coisas que aconteceriam dali pra frente. Eu via a felicidade em você, me contagiava de uma maneira irreal, ficamos um bom tempo deitadas naquela grama verde, da qual eu não me lembro onde ficava -não estava me apegando a detalhes. A noite caiu, a lua tomou sua forma e cor, ficava perfeita refletida nos seus olhos. Viemos embora. Jantamos aquela comida que eu também não lembro qual era, e ficamos ali, olhando uma pra outra, como se aquilo pudesse bastar. Bastou.
A noite foi embora tão depressa, eu pedi que ela voltasse mais ela não voltou, eu fiquei gritando seu nome por tanto tempo, mas ela nem me ouviu. O sol estava ali novamente, brilhando e dando luz a vida das pessoas. Te olhei novamente, o sol deixava seu cabelo claro quase transparente, você acenava como se estivesse indo embora.
-Embora? Pra onde? Já? Fica mais um pouco, você nem chegou direito e já quer ir embora?
Não ouvi resposta.
Acordei agitada, passando a mão no cabelo suado, o coração batia forte e eu estava sozinha. Era um sonho, apenas um sonho.
Estava na cara que era como não pude perceber? O sol brilhante, a grama verdinha, a lua perfeita. Se encaixava bem, fazia sentido. Sonho.
Mais um.
Foi tudo tão verdadeiro, eu juro que te senti. Agora só restava voltar pra realidade, continuar sonhando. Dizem que sonhos podem virar realidade, não dizem? É, eu acredito.
- Eu vou cuidar de você, vou te proteger, nada poderá te machucar.
Você continuava sorrindo, como se sorrir fosse afastar toda tristeza do meu coração. Comecei a contar tudo que sofri com a sua ausência. Te observava. Você tentava não lembrar do passado, ficava imaginando coisas e coisas que aconteceriam dali pra frente. Eu via a felicidade em você, me contagiava de uma maneira irreal, ficamos um bom tempo deitadas naquela grama verde, da qual eu não me lembro onde ficava -não estava me apegando a detalhes. A noite caiu, a lua tomou sua forma e cor, ficava perfeita refletida nos seus olhos. Viemos embora. Jantamos aquela comida que eu também não lembro qual era, e ficamos ali, olhando uma pra outra, como se aquilo pudesse bastar. Bastou.
A noite foi embora tão depressa, eu pedi que ela voltasse mais ela não voltou, eu fiquei gritando seu nome por tanto tempo, mas ela nem me ouviu. O sol estava ali novamente, brilhando e dando luz a vida das pessoas. Te olhei novamente, o sol deixava seu cabelo claro quase transparente, você acenava como se estivesse indo embora.
-Embora? Pra onde? Já? Fica mais um pouco, você nem chegou direito e já quer ir embora?
Não ouvi resposta.
Acordei agitada, passando a mão no cabelo suado, o coração batia forte e eu estava sozinha. Era um sonho, apenas um sonho.
Estava na cara que era como não pude perceber? O sol brilhante, a grama verdinha, a lua perfeita. Se encaixava bem, fazia sentido. Sonho.
Mais um.
Foi tudo tão verdadeiro, eu juro que te senti. Agora só restava voltar pra realidade, continuar sonhando. Dizem que sonhos podem virar realidade, não dizem? É, eu acredito.
